sábado, 8 de junho de 2013

DSM-5, no Brasil o que afeta?



O sistema classificatório oficial no Brasil é a CID (Classificação Internacional das Doenças), da Organização Mundial da Saúde, que está na sua décima versão.

Está atualmente em processo de revisão, com a próxima versão prevista para 2015.

Na prática clínica de saúde mental, então, o DSM-5 não terá impacto direto sobre o psiquiatra e o médico de família que atende casos psiquiátricos ou neurológicos.

Entretanto, em todos os serviços universitários e naqueles que trabalham com pesquisa em saúde mental no Brasil, o DSM é mais utilizado que a CID. É nesses setores que o impacto vai se dar inicialmente.

Como esses serviços são formadores de profissionais da área de saúde, os conceitos vão sendo incorporados à prática deles, embora eles tenham também que respeitar os critérios da CID.

Existe um esforço para que a CID passe a seguir os critérios do DSM?
Sim. Existe uma decisão preliminar por parte da CID de que eles não vão mais desenvolver um manual com diretrizes clínicas ou critérios de diagnóstico para cada doença.

Eles vão, na verdade, apresentar protótipos para cada doença. São descrições para que o clínico possa ver quanto o caso que ele está atendendo se assemelha àquela diretriz.

Os critérios objetivos de diagnóstico ficam, então, restritos ao DSM. Existe inclusive um comitê de “harmonização” dentro da CID para tentar emparelhar o máximo possível os critérios dos dois sistemas.


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Referencia:
trecho da reportagem com Dr. Luis Augusto Rohde. sobre o DSM-5 no Brasil.(ele é vice-presidente da International Association of Child Adolescent Psychiatry and Allied Disciplines e membro do grupo para Transtornos Disruptivos do Comportamento
e TDAH do DSM-5)

Creditos http://parceirodasaude.com.br/?p=7313


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